sexta-feira, 25 de abril de 2008

Sem vocação, nada feito

A profissão de educador conseguiu, pelo menos no Brasil, obter unanimidade em duas questões que parecem paradoxais: é uma das carreiras mais nobres e respeitadas, mas também uma das que oferecem pior remuneração. Só entra nesse mercado de trabalho, portanto, quem tem muita vocação e poucas ambições financeiras. Especialmente no setor público, os professores enfrentam muitos desafios não apenas nas questões salariais, mas também em relação à qualidade e ás condições do ensino. Em contrapartida, precisam estar sempre atualizados, em dia com as novas tecnologias, a par das principais tendências pedagógicas. Precisam ler, navegar na Internet, ir ao cinema, freqüentar exposições, participar de seminários, além de ter tempo para preparar e dar aulas, corrigir provas e fazer o planejamento do curso. Nos primeiros semestres do curso, o aluno recebe formação básica, com aulas de sociologia, história, psicologia, filosofia da educação, entre outras. Depois, estuda métodos de administração escolar, legislação e didática, educação pré-escolar, supervisão e gerenciamento de métodos de ensino. Ao sair da faculdade, o bacharel em Educação está apto a se dedicar ao magistério, caso tenha optado pela licenciatura, que tem duração de três anos. Com mais um ano de Pedagogia, pode seguir carreira na área de administração escolar. Formados em licenciatura são habilitados a dar aulas no ensino fundamental e médio, lecionando a matéria de sua preferência - história, português matemática ou qualquer outra que faça parte do currículo das quatro últimas séries do ensino fundamental e nas três do ensino médio. Caso queira estender sua esfera de ação à universidade, terá que se formar na disciplina escolhida. A Pedagogia oferece, além do magistério, outras alternativas de trabalho, com aprofundamento em questões de didática e administração escolar. Trabalhando na supervisão escolar, o pedagogo acompanha o processo didático e define critérios para a organização de classes e equipes de professores. Como supervisor, também tem chance de encontrar colocação em delegacias de ensino. Como inspetor, além de supervisionar as aulas, gerencia a administração das escolas. Outro campo que tem contratado muitos profissionais é a psicopedagogia, área que faz tanto o acompanhamento de estudantes com dificuldade de aprendizado quanto programas de orientação profissional. Há lugar para educadores também na criação de material didático, na produção de brinquedos educativos, nas editoras, em brinquedotecas e em bibliotecas. Com a valorização da reciclagem profissional, as empresas estão investindo cada vez mais na capacitação de seus empregados, o que pode ampliar o mercado para os profissionais da Educação. A Internet também popularizou os cursos de educação à distância, que são elaborados por equipes multidisciplinares, para as quais o conhecimento e a didática dos professores e pedagogos são valores inestimáveis. A disputa pelos profissionais mais bem preparados acirra a concorrência entre as escolas privadas e valoriza mestres e pedagogos, que costumam receber salários mais atraentes do que os pagos por estabelecimentos estaduais e municipais. O salário inicial na rede pública oscila entre R$ 600 e R$ 800, enquanto nas escolas privadas o salário médio é de R$ 1,8 mil. Em São Paulo, o piso salarial na rede pública é de R$ 488.Duração média do curso: quatro anos

Planejamento e proposta pedagógica

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Pedagogia de Projetos Esta seção contém textos, artigos, experiências e publicações que conceituam e subsidiam o trabalho pedagógico por projetos. Apresenta também sugestões sobre formas de criar, planejar e implementar projetos. Links Cardápio de Projetoshttp://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2002/cp/pgm1.htmSérie especial do programa "Salto para o Futuro" da TV Escola. Tem como objetivo fornecer subsídios para a elaboração de projetos. Discute a sua importância para a Educação. Apresenta sugestões sobre formas de criar, planejar e implementar projetos. Bem como, aponta caminhos para superar problemas na implementação de projetos.Diários - Projetos de Trabalhohttp://portal.mec.gov.br/seed/index.php?option=content&task=view&id=84&Itemid=215 Publicação da Secretaria de Educação a Distância do MEC, material complementar às séries da TV Escola - PCN na Escola. O caderno, lançado em 1998, dividiu-se em dois tópicos principais: Diários e Projetos de Trabalho. Disponível em formato PDF. Para acessar o material é necessário o programa Acrobat Reader.Cadernos da TV Escola http://portal.mec.gov.br/seed/index.php?option=content&task=view&id=80&Itemid=211Por este endereço é possível acessar os "Cadernos da TV Escola", publicações com os temas transmitidos nas séries da TV.Projeto: uma nova cultura de aprendizagemhttp://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/educ30.htmArtigo da professora Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, da PUC-SP, que defende a prática pedagógica por meio do desenvolvimento de projetos, como uma nova cultura para desenvolver a aprendizagem dos alunos.O que é um Projeto Interdisciplinar? http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/educ26.htmArtigo de Eduardo Chaves, professor titular de Filosofia da Educação da Unicamp e consultor do Instituto Ayrton Senna (IAS), que destaca a importância de se integrar as diferentes áreas do conhecimento por meio do trabalho interdisciplinar. Este texto integra o Programa "Sua escola a 2000 por hora", do Instituto Ayrton Senna.Fernando Hernández. Revista Nova Escola. Agosto/2002.http://novaescola.abril.com.br/ed/154_ago02/html/repcapa_qdo_hernandez.htmReportagem que traz os principais assuntos focalizados pelo educador espanhol Fernando Hernández, como a reorganização do currículo por projetos de trabalho. Leia também sua entrevista, publicada na página:http://novaescola.abril.com.br/ed/154_ago02/html/hernandez.doc Veja também::: Planejamento e Proposta Pedagógica ::Interdisciplinaridade > Sistema Biblioteca > Eventos da SEE SP > Educação em Debate > Programas e Ações do MEC > Programas e Ações da SEE SP > Programas e Ações de Outros Estados > Programas e Ações de Outros Países > Programas e Ações do Terceiro Setor
Pedagogia de Projetos Esta seção contém textos, artigos, experiências e publicações que conceituam e subsidiam o trabalho pedagógico por projetos. Apresenta também sugestões sobre formas de criar, planejar e implementar projetos. Links Cardápio de Projetoshttp://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2002/cp/pgm1.htmSérie especial do programa "Salto para o Futuro" da TV Escola. Tem como objetivo fornecer subsídios para a elaboração de projetos. Discute a sua importância para a Educação. Apresenta sugestões sobre formas de criar, planejar e implementar projetos. Bem como, aponta caminhos para superar problemas na implementação de projetos.Diários - Projetos de Trabalhohttp://portal.mec.gov.br/seed/index.php?option=content&task=view&id=84&Itemid=215 Publicação da Secretaria de Educação a Distância do MEC, material complementar às séries da TV Escola - PCN na Escola. O caderno, lançado em 1998, dividiu-se em dois tópicos principais: Diários e Projetos de Trabalho. Disponível em formato PDF. Para acessar o material é necessário o programa Acrobat Reader.Cadernos da TV Escola http://portal.mec.gov.br/seed/index.php?option=content&task=view&id=80&Itemid=211Por este endereço é possível acessar os "Cadernos da TV Escola", publicações com os temas transmitidos nas séries da TV.Projeto: uma nova cultura de aprendizagemhttp://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/educ30.htmArtigo da professora Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, da PUC-SP, que defende a prática pedagógica por meio do desenvolvimento de projetos, como uma nova cultura para desenvolver a aprendizagem dos alunos.O que é um Projeto Interdisciplinar? http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/educ26.htmArtigo de Eduardo Chaves, professor titular de Filosofia da Educação da Unicamp e consultor do Instituto Ayrton Senna (IAS), que destaca a importância de se integrar as diferentes áreas do conhecimento por meio do trabalho interdisciplinar. Este texto integra o Programa "Sua escola a 2000 por hora", do Instituto Ayrton Senna.Fernando Hernández. Revista Nova Escola. Agosto/2002.http://novaescola.abril.com.br/ed/154_ago02/html/repcapa_qdo_hernandez.htmReportagem que traz os principais assuntos focalizados pelo educador espanhol Fernando Hernández, como a reorganização do currículo por projetos de trabalho. Leia também sua entrevista, publicada na página:http://novaescola.abril.com.br/ed/154_ago02/html/hernandez.doc Veja também::: Planejamento e Proposta Pedagógica ::Interdisciplinaridade > Sistema Biblioteca > Eventos da SEE SP > Educação em Debate > Programas e Ações do MEC > Programas e Ações da SEE SP > Programas e Ações de Outros Estados > Programas e Ações de Outros Países > Programas e Ações do Terceiro Setor

Pedagogia de Projetos

Esta seção contém textos, artigos, experiências e publicações que conceituam e subsidiam o trabalho pedagógico por projetos. Apresenta também sugestões sobre formas de criar, planejar e implementar projetos. Links Cardápio de Projetoshttp://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2002/cp/pgm1.htmSérie especial do programa "Salto para o Futuro" da TV Escola. Tem como objetivo fornecer subsídios para a elaboração de projetos. Discute a sua importância para a Educação. Apresenta sugestões sobre formas de criar, planejar e implementar projetos. Bem como, aponta caminhos para superar problemas na implementação de projetos.Diários - Projetos de Trabalhohttp://portal.mec.gov.br/seed/index.php?option=content&task=view&id=84&Itemid=215 Publicação da Secretaria de Educação a Distância do MEC, material complementar às séries da TV Escola - PCN na Escola. O caderno, lançado em 1998, dividiu-se em dois tópicos principais: Diários e Projetos de Trabalho. Disponível em formato PDF. Para acessar o material é necessário o programa Acrobat Reader.Cadernos da TV Escola http://portal.mec.gov.br/seed/index.php?option=content&task=view&id=80&Itemid=211Por este endereço é possível acessar os "Cadernos da TV Escola", publicações com os temas transmitidos nas séries da TV.Projeto: uma nova cultura de aprendizagemhttp://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/educ30.htmArtigo da professora Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, da PUC-SP, que defende a prática pedagógica por meio do desenvolvimento de projetos, como uma nova cultura para desenvolver a aprendizagem dos alunos.O que é um Projeto Interdisciplinar? http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/educ26.htmArtigo de Eduardo Chaves, professor titular de Filosofia da Educação da Unicamp e consultor do Instituto Ayrton Senna (IAS), que destaca a importância de se integrar as diferentes áreas do conhecimento por meio do trabalho interdisciplinar. Este texto integra o Programa "Sua escola a 2000 por hora", do Instituto Ayrton Senna.Fernando Hernández. Revista Nova Escola. Agosto/2002.http://novaescola.abril.com.br/ed/154_ago02/html/repcapa_qdo_hernandez.htmReportagem que traz os principais assuntos focalizados pelo educador espanhol Fernando Hernández, como a reorganização do currículo por projetos de trabalho. Leia também sua entrevista, publicada na página:http://novaescola.abril.com.br/ed/154_ago02/html/hernandez.doc Veja também::: Planejamento e Proposta Pedagógica ::Interdisciplinaridade

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O que é Pedagogia?

A Pedagogia é a ciência ou disciplina cujo objetivo é a reflexão, ordenação, a sistematização e a crítica do processo educativo. Paulo Ghiraldelli Jr. Diretor Científico do CEFA O primeiro passo para entendermos o que é pedagogia inclui uma revisão terminológica. Precisamos localizar o termo “pedagogia”, e ver o que cai sobre sua delimitação e o que escapa de sua alçada. Para tal, a melhor maneira de agir é comparar o termo “pedagogia” com outros três termos que, em geral, são tomados – erradamente – como seus sinônimos: “filosofia da educação”, “didática” e “educação”. O termo “educação”, ou seja, a palavra que usamos para fazer referência ao “ato educativo”, nada mais designa do que a prática social que identificamos como uma situação temporal e espacial determinada na qual ocorre a relação ensino-aprendizagem, formal ou informal.A relação ensino-aprendizagem é guiada, sempre, por alguma teoria, mas nem sempre tal teoria pode ser explicitada em todo o seu conjunto e detalhes pelos que participam de tal relação – o professor e o estudante, o educador e o educando – da mesma forma que poderia fazer um terceiro elemento, o observador, então munido de uma ou mais teorias a respeito das teorias educacionais. A educação, uma vez que é a prática social da relação ensino-aprendizagem no tempo e no espaço, acaba em um ato e nunca mais se repete. Nem mesmo os mesmos participantes podem repeti-la. Nem podem gravá-la. Nem na memória nem por meio de máquinas. É um fenômeno intersubjetivo de comunicação que se encerra em seu desdobrar. No caso, se falamos de um encontro entre o professor e o estudante, falamos de um fenômeno educacional – que é único. Quando ocorrer outro encontro do mesmo tipo, ele nunca será o mesmo e, enfim, só superficialmente será similar ao anterior. O termo “didática” designa um saber especial. Muitos dizem que é um saber técnico, porque vem de uma área onde se acumulam os saberes que nos dizem como devemos usar da chamada “razão instrumental” para melhor contribuirmos com a relação ensino-aprendizagem. A razão técnica ou instrumental é aquela que faz a melhor adequação entre os meios e os fins escolhidos. A didática é uma expressão pedagógica da razão instrumental. Sua utilidade é imensa, pois sem ela nossos meios escolhidos poderiam, simplesmente, não serem os melhores disponíveis para o que se ensina e se aprende e, então, estaríamos fazendo da educação não a melhor educação possível. Mas a didática depende da pedagogia. Ou seja, depende da área onde os saberes são, em última instância, normas, regras, disposições, caminhos e/ou métodos. O termo “pedagogia”, tomado em um sentido estrito, designa a norma em relação à educação. “Que é que devemos fazer, e que instrumentos didáticos devemos usar, para a nossa educação?” – esta é a pergunta que norteia toda e qualquer corrente pedagógica, o que deve estar na mente do pedagogo. Às vezes tomamos a palavra “pedagogia” em um sentido lato; trata-se da pedagogia como o campo de conhecimentos que abriga o que chamamos de “saberes da área da educação” – como a filosofia da educação, a didática, a educação e a própria pedagogia, tomada então em sentido estrito. Mas, de fato, é em um sentido estrito que a pedagogia nos deve interessar. Pois, quando ampliamos a extensão do termo o que resta pouco nos ajuda a entender o quadro no qual se dá a diferenciação dos saberes relativos ao ensino. A pedagogia, em um sentido estrito, está ligada às suas origens na Grécia antiga. Aqueles que os gregos antigos chamavam de “pedagogo” era o escravo que levava a criança para o local da relação ensino-aprendizagem; não era exclusivamente um instrutor, ao contrário, era um condutor, alguém responsável pela melhoria da conduta geral do estudante, moral e intelectual. Ou seja, o escravo pedagogo tinha a norma para a boa educação; se, por acaso, precisasse de especialistas para a instrução – e é certo que precisava –, conduzia a criança até lugares específicos, os lugares próprios para o “ensino de idiomas, de gramática e cálculo”, de um lado, e para a “educação corporal”, de outro. A concepção que diz que a pedagogia é a parte normativa do conjunto de saberes que precisamos adquirir e manter se quisermos desenvolver uma boa educação, é mais ou menos consensual entre os autores que discutem a temática da educação. Ela, a pedagogia, é aquela parte do saber que está ligada à razão que não se resume à razão instrumental apenas, mas que inclui a razão enquanto razoabilidade; a racionalidade que nos possibilita o convívio, ou seja, a vigência da tolerância e, mesmo, do amor. Ao falarmos, por exemplo, “não seja violento, use da razão”, queremos ser compreendidos como dizendo, “use de métodos de comunicação que são próprios do diálogo” – os métodos e normas da sociedade liberal (ideal). É esse tipo de razão ou racionalidade que conduz, ou produz, a pedagogia. A didática busca meios para que a educação aconteça e, assim, é guiada pela razão técnica ou instrumental, enquanto que a pedagogia busca nortear a educação, e é guiada pela razoabilidade, pela fixação de regras que só se colocam por conta da existência de um ou vários objetivos; no caso, objetivos educacionais, o que é posto como meta e valor em educação. Quem estabelece tais valores? Pedagogia, didática e educação estão ligadas. Mas a filosofia da educação é um saber mais independente, que pode ou não ter um vínculo com os saberes da pedagogia e da didática, ou do saber-prático (e imediato) que faz a educação acontecer. O termo “filosofia da educação” aponta para um tipo de saber que, de um modo amplo, é aquele acumulado na discussão sobre o campo educacional. Faz assim ou para colocar valores e fins e legitimá-los através de fundamentos, ou para colocar valores e fins e legitimá-los através de justificações. Há, portanto, dois grandes tipos de filosofia da educação: a filosofia da educação que serve como fundamentação para a pedagogia e filosofia da educação que serve como justificação. A filosofia da educação não está vinculada somente à razão instrumental ou à razão comunicativa liberal, mas tem como sua produtora a razão enquanto elemento que escolhe fins e, portanto, que valora. Ela pode falar em "valor de verdade" e "valor moral", pode separá-los em campos que se excluem ou não, mas, sempre, vai falar em valor e fins. A razão, aqui, é a razão que diz quais são os objetivos da educação e, então, que explicita se as normas da pedagogia podem ser mantidas ou não, e que normas são essas. Tais normais devem parecer legitimas, caso contrário, pelo menos em princípio, elas não terão seguidores. O que as torna legítimas? Um discurso – o discurso filosófico, a filosofia da educação ou fundacionista ou justificadora. Se a legitimação da pedagogia se dá através de uma metafísica que encontra um fundamento último para que a educação se processe de uma maneira e não de outra, dizemos que a filosofia da educação fundamenta a pedagogia e, conseqüentemente, a educação. Se a legitimação da pedagogia se dá através de um conjunto de argumentos que tentam justificá-la, sem requisitar um ponto arquimediano metafísico, então dizemos que a filosofia da educação justifica a pedagogia e, conseqüentemente, a educação.Se nós acreditamos, por exemplo, no âmbito da filosofia da educação, que “somos iguais porque todos nós somos filhos de Deus” ou que “somos iguais porque somos todos seres humanos” ou que “somos iguais porque todos possuímos, diferentemente dos animais, razão”, podemos então, no âmbito da fixação de normas pedagógicas, dizer que nossa educação “tem como objetivo não destruir nossa igualdade original”. A igualdade baseada na origem divina, ou baseada na noção de ser humano ou na posse de algo que poderia chamar “razão”, funcionam, neste caso, como fundamentos metafísicos para uma pedagogia igualitária. Mas se alguém diz que tal crença metafísica não é algo que podemos crer à luz de crenças mais convincentes, e se nós não queremos abandonar a nossa pedagogia igualitária, então nos cabe ou convencer nosso interlocutor da validade do ponto metafísico (o que implica em refazer o sistema filosófico adotado) ou, então, argumentar de modo a justificar que a igualdade como fim da educação vale a pena, por exemplo, porque ela possibilitará um mundo com menos injustiça, um mundo melhor – usamos aí um argumento pragmático, que não implica qualquer metafísica. Assim, uma mesma pedagogia (uma pedagogia igualitária, por exemplo), pode ter discursos legitimadores diferentes, isto é, filosofias da educação diferentes. Quem legitima a pedagogia pode apelar para a fundamentação ou para a justificação. Uma tal reflexão – a de como a pedagogia se legitima - é própria da “área da filosofia da educação”. É o trabalho próprio aos filósofos da educação. Não raro, é uma discussão que envolve argumentos técnicos em filosofia e, portanto, não produz um saber que possa ser de domínio imediato dos que estão executando a relação ensino-aprendizagem, embora os professores conheçam, ao menos, as máximas filosófico-pedagógicas que escapam do domínio técnico e lhes caem nos ouvidos, e, assim, eles ficam satisfeitos com suas pedagogias. Não raro, uma única máxima filosófico-pedagógica guia uma vida inteira de trabalho de um professor. Que não se tire daí a conclusão que os professores devem apenas saber didática, ou, ao contrário, que vão ser “críticos” e bem mais capazes se souberem filosofia da educação, seja esta fundacionista ou justificadora. O saber de cada professor varia. Uns podem ter uma aptidão melhor para a reflexão filosófica, e serem desajeitados para o trabalho que implica forte aptidão didática, outros podem dominar os trâmites das normas da pedagogia, e não terem gosto pela reflexão da filosofia da educação. Outros, ainda, podem ser práticos, meramente práticos, e se saírem bem em resultados de aproveitamento com os alunos. O importante é que, na formação dos professores, se saiba que empregamos todos os tipos de racionalidades que temos em nossa linguagem (a instrumental, a da tolerância e a que fixa objetivos e valores), e que a formação deve ser harmoniosa, pois tem tudo, em suas vestes originais, para ser harmoniosa – pois fazer educação nos leva, sempre, para os quatro saberes acima apontados, e para o emprego das três formas de racionalidade. A harmonia não vem de separarmos, eqüitativamente, o que cada professor precisa saber em filosofia da educação, pedagogia, didática e ensino (educação). A harmonia vem, sim, da nossa capacidade de termos políticas educacionais que cultivem as instituições de formação de professores que protegem uma cultura onde os quatro saberes acima descritos não fiquem a descoberto, nas mãos de leigos. Tal cultura, sem que seja preciso qualquer reunião formal, será o fator determinante de convergência das conversações, no interior das instituições onde se dá a formação do professor, e ela poderá criar legiões de bons professores, em graus diferentes de aptidões. Isso vale para qualquer instituição de ensino que forma professores.

Pré-inscrição ENPE 2008

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Blog Didática de Ciências

Achei a idéia do Blog da disciplina de Didática de Ciências da FAED/UDESC muito interessante. É um excelente exemplo de como a tecnologia pode ser uma ferramenta sócio-técnica, colaborando nas práticas educativas de forma simbiótica. Links · FOLHA ON LINE · CNPQ · CAPES · E-LEARNING · BLOG DO NOBLAT · Blog do Orlando Tambosi · Gilberto Dimenstein · Rubem Alves · PEDAGOGIA EMPRESARIAL · Cidade USP · Agência Educa Brasil · PERRENOUD · Publicações Perrenoud Previous Posts · DICAS DE LEITURA · Reflexões sobre a educação · Algumas dicas básicas sobre a pedagogia empresaria... · Blog Didática de Ciências

Algumas dicas básicas sobre a pedagogia empresarial e alguns outros tópicos importantes da educação

http://forum.universia.com.br/forum/viewThread.jsp?forum=160&thread=8513http://www.abed.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=4abed&infoid=159&sid=107http://users.hotlink.com.br/fico/refl0086.htmhttp://www.oriente-se.com/escolas/Educacao_a_Distancia.asphttp://www.avezdomestre.com.br/http://www.campus-oei.org/revista/rie36a04.htmwww.fde.sp.gov.br/publicacoes/acesso.htmwww.eca.usp.br/prof/moran/ead_ar.htmhttp://www.prossiga.br/anisioteixeirawww.revista.unicamp.brwww.eca.usp.br/nucleos/ncewww.faced.ufba.br/~pretto/edc708/sem941/num_0/pati.htmwww.intelecto.net/ead_textos/tecno1.htmwww.universidadevirtual.brwww.uned.es/webuned/home.htmwww.techknowlogia.comwww.tver.com.br

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Reflexões sobre a educação

http://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u513.shtmlhttp://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u501.shtmlhttp://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u502.shtmlhttp://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u503.shtmlhttp://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u504.shtmlhttp://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u506.shtmlhttp://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u508.shtmlhttp://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u512.shtmlhttp://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u511.shtml

Dicas de leitura

Para o pessoal interessado, uma dica de boas literaturas na Pedagogia Empresarial:Educação Corporativa no Brasil - Mitos e Verdades - Marisa Éboli (excelente para iniciar na área).Jogos de Empresa - Maria Rita GramignaGrande Livro de Jogos para atendimento ao cliente - Peggy CarlawPedagogia Institucional - Fatores Humanos na organizações - Francisco Nunes SobrinoEducação Corporativa - um avanço na gestão integrada de Desenvolvimento Humano - Ana Cláudia Athayde da CostaEducação estratégica nas organizações - Elizabeth Ayres Gikian